Achei uma excelente iniciativa essa de aproveitar a data comemorativa e incentivar os casais e famílias a navegarem juntos, participando de uma agradável confraternização. Fiquei positivamente surpreso com as duas dúzias de barcos que participaram do evento.
A largada do velejaço foi na saída do canal de acesso ao ancoradouro do Jangadeiros.
O destino era a prainha da Ponta Grossa, a umas 4,7 milhas náuticas.
Com o vento do quadrante norte quase inexistente (uns 4 nós , no máximo), levamos aproximadamente uma hora e meia para cobrir a distância, mas ninguém estava com pressa, afinal fazia um belo dia, ensolarado, relativamente quente (considerando a época do ano).
Na chegada, após ancorarmos próximos da praia e ganharmos uma carona para terra, nos aguardava um saboroso carreteiro, que foi devidamente apreciado à sombra de um belo bosque de árvores nativas.
Depois de devidamente abastecidos, fomos dar uma volta de reconhecimento pelo local, quando encontramos alguns amigos com quem batemos um bom papo, como o Fernando "Doca" Gadret e o João Pedro Wolff.
Sobremesa saboreada, cafezinho tomado, digestão em curso - hora de tomarmos o caminho de volta, pois o fim da tarde e, com ele, o frio, chega rápido nesta época do ano.
Não tivemos a mesma sorte da vinda, em que um ventinho favorável nos empurrou - a brisa que antes havia parou por completo, o Guaíba estava um espelho e a volta seria a motor.
Já embarcados, tratamos de dobrar e guardar as velas, que não mais seriam necessárias.
Dei a partida no motor, fui para a proa recolher a âncora, que veio carregada com uns dois ou três quilos daquele lôdo denso do fundo do rio, voltei para o cockpit, engrenei o motor e... nada de sairmos do lugar.
Como a chegada tinha sido à vela, com quase nada de vento e o fundo de lodo é relativamente macio, provavelmente encalhamos, sem sentir, ao ancorar.
Tentei desencalhar com o motor, girando o barco sobre o eixo da quilha para um lado e para outro durante uns 5 minutos, mas sem sucesso.
Logo em seguida chegaram dois marinheiros do clube, a bordo de um inflável com motor de popa, para ajudar.
Alcancei para eles a adriça do balão, com um cabo preso na ponta, para que eles pudessem puxar com o bote, de modo a adernar o barco e desencalhá-lo.
Toda a operação não levou mais do que 2 ou 3 minutos. Pronto, já estávamos navegando.
Na volta fomos brindados com sobrevôos por alguns ultraleves anfíbios que estavam aproveitando o belo domingo para curtir.
Como a volta foi a motor, decidi navegar mais próximo da margem para apreciar a paisagem. Passamos bem perto do Morro do Sabiá e da face sul da Vila Conceição. Cruzamos em frente à guarderia Raia1 mas é evidente que, dada a total ausência de vento, não tinha ninguém por lá, pois tanto as pranchas de windsurf quanto os kites "gostam" mesmo é de vento forte.
Já mais para o final da tarde o famoso por-do-sol no Guaíba se fez presente, encerrando com chave de ouro um dia maravilhoso, na companhia da pessoa amada e curtindo o esporte que eu adoro.
E no finzinho ainda foi possível curtir a lua, quase cheia, que estava nascendo. E não é que, apesar de todo o carreteiro que comi no almoço, já estava começando a ficar com fome!!!
Quando estávamos quase entrando no canal de acesso ao ancoradouro vimos um praticante de SUP (Stand-up paddle - prancha a remo) dando uma voltinha e também curtindo o por-do-sol. Esta é uma nova modalidade de esporte náutico que está "explodindo" em todos os lugares - muito legal, não é muito caro e é um exercício extremamente saudável, além de ser uma atividade relaxante.
Abraços e até a próxima.
P.S. - Fotos by Luciana de Oliveira Machado
Norby!! Ótimo passeio... belas as fotos.
ResponderExcluirSó faltou o vinho =)
Abraços.
Fernando Previdi
valeu prévis.
ResponderExcluire aí, a chegada do andré já tem data?
abraços.