terça-feira, 4 de outubro de 2011

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Suspensão das atividades náuticas

ATIVIDADES NÁUTICAS SUSPENSAS ATÉ SEGUNDA ORDEM POR EXCESSO DE FRIO!!!

terça-feira, 14 de junho de 2011

Velejada do Dia dos Namorados

No último domingo, 12/06, Dia dos Namorados, participei, com minha namorada, Luciana, do Velejaço do Dia dos Namorados organizado pelo Clube dos Jangadeiros, de Porto Alegre. Navegamos com o Duende, barco da minha família.



Achei uma excelente iniciativa essa de aproveitar a data comemorativa e incentivar os casais e famílias a navegarem juntos, participando de uma agradável confraternização. Fiquei positivamente surpreso com as duas dúzias de barcos que participaram do evento.

  A largada do velejaço foi na saída do canal de acesso ao ancoradouro do Jangadeiros.



O destino era a prainha da Ponta Grossa, a umas 4,7 milhas náuticas.


Com o vento do quadrante norte quase inexistente (uns 4 nós , no máximo), levamos aproximadamente uma hora e meia para cobrir a distância, mas ninguém estava com pressa, afinal fazia um belo dia, ensolarado, relativamente quente (considerando a época do ano).

Na chegada, após ancorarmos próximos da praia e ganharmos uma carona para terra, nos aguardava um saboroso carreteiro, que foi devidamente apreciado à sombra de um belo bosque de árvores nativas.





Depois de devidamente abastecidos, fomos dar uma volta de reconhecimento pelo local, quando encontramos alguns amigos com quem batemos um bom papo, como o Fernando "Doca" Gadret e o João Pedro Wolff.

Sobremesa saboreada, cafezinho tomado, digestão em curso - hora de tomarmos o caminho de volta, pois o fim da tarde e, com ele, o frio, chega rápido nesta época do ano.

Não tivemos a mesma sorte da vinda, em que um ventinho favorável nos empurrou - a brisa que antes havia parou por completo, o Guaíba estava um espelho e a volta seria a motor.

Já embarcados, tratamos de dobrar e guardar as velas, que não mais seriam necessárias.

Dei a partida no motor, fui para a proa recolher a âncora, que veio carregada com uns dois ou três quilos daquele lôdo denso do fundo do rio, voltei para o cockpit, engrenei o motor e... nada de sairmos do lugar.

Como a chegada tinha sido à vela, com quase nada de vento e o fundo de lodo é relativamente macio, provavelmente encalhamos, sem sentir, ao ancorar.

Tentei desencalhar com o motor, girando o barco sobre o eixo da quilha para um lado e para outro durante uns 5 minutos, mas sem sucesso.

Logo em seguida chegaram dois marinheiros do clube, a bordo de um inflável com motor de popa, para ajudar.

Alcancei para eles a adriça do balão, com um cabo preso na ponta, para que eles pudessem puxar com o bote, de modo a adernar o barco e desencalhá-lo.


Toda a operação não levou mais do que 2 ou 3 minutos. Pronto, já estávamos navegando.

Na volta fomos brindados com sobrevôos por alguns ultraleves anfíbios que estavam aproveitando o belo domingo para curtir.




Como a volta foi a motor, decidi navegar mais próximo da margem para apreciar a paisagem. Passamos bem perto do Morro do Sabiá e da face sul da Vila Conceição. Cruzamos em frente à guarderia Raia1 mas é evidente que, dada a total ausência de vento, não tinha ninguém por lá, pois tanto as pranchas de windsurf quanto os kites "gostam" mesmo é de vento forte.








Já mais para o final da tarde o famoso por-do-sol no Guaíba se fez presente, encerrando com chave de ouro um dia maravilhoso, na companhia da pessoa amada e curtindo o esporte que eu adoro.








E no finzinho ainda foi possível curtir a lua, quase cheia, que estava nascendo. E não é que, apesar de todo o carreteiro que comi no almoço, já estava começando a ficar com fome!!!



Quando estávamos quase entrando no canal de acesso ao ancoradouro vimos um praticante de SUP (Stand-up paddle - prancha a remo)  dando uma voltinha e também curtindo o por-do-sol. Esta é uma nova modalidade de esporte náutico que está "explodindo" em todos os lugares - muito legal, não é muito caro e é um exercício extremamente saudável, além de ser uma atividade relaxante.


Abraços e até a próxima.

P.S. - Fotos by Luciana de Oliveira Machado

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Começa hoje uma nova era para o setor náutico em Santa Catarina

http://www.nautica.com.br/noticias/viewnews.php?nid=ultee3f0f69f9965196245371d035b75673
"Legalização de marinas é tema de encontro em Santa Catarina
Objetivo é fazer do litoral um cenário de lazer e geração de empregos e renda

Da Palavracom Comunicação

A Associação Catarinense de Marinas (Acatmar) reúne, na próxima segunda-feira, dia 6, representantes de mais de 15 marinas do litoral catarinense buscando uma união inédita do setor no estado. O encontro será na Marina Píer 33, em Biguaçu, com o objetivo de formar um grupo coeso, ligado ao projeto Marina Legal, para reivindicar junto aos órgãos ambientais as licenças necessárias para a liberação destes espaços junto ao poder público, geralmente emperrada justamente por falta de um objetivo comum.

Unidos a profissionais do Instituto Ambiens, engenheiros, arquitetos e advogados, os representantes querem reunir todos os requisitos necessários para legalizar as marinas na costa catarinense. "Não adianta ficarmos somente reclamando. Temos que lutar pela profissionalização se quisermos aproveitar nosso litoral, gerando emprego e renda para um espaço ocioso, ao contrário de outros estados e países que realmente vêem no mar uma oportunidade para lazer e investimentos", afirma Mané Ferrari, presidente da Associação Catarinense de Marinas (Acatmar), entidade que reúne os representantes.

Reunião de representantes de marinas catarinenses
Data: 6 de junho de 2011
Local: Marina Píer 33, em Biguaçu, Santa Catarina
Horário: 14h"


Como foi noticiado no site da Revista Náutica (vide acima), realizou-se na data de hoje, na Marina Píer 33, em Biguaçú, Grande Florianópolis/SC, a reunião entre as associadas da ACATMAR que efetivamente pôs em marcha o projeto "Marina Legal", que visa a regularização das marinas catarinenses tanto no aspecto legal quanto no aspecto ambiental.


Entendemos ser, este, um passo importantíssimo na qualificação do setor, visando o crescimento quantitativo e qualitativo do turismo náutico no belo litoral catarinense, já vislumbrando uma maior visibilidade internacional em decorrência, entre outros, de eventos do calibre da Volvo Ocean Race, que em abril de 2012 terá uma de suas 9 paradas ao redor do mundo em Itajaí.


A inserção do litoral catarinense no roteiro de regatas e cruzeiros internacionais deve ser uma das metas a serem perseguidas não só pelo setor náutico como também pelo setor turístico do Estado.


E neste contexto, mais do que apenas o licenciamento ambiental, obrigação de qualquer empreendimento que impacte o ambiente, a certificação ambiental das marinas por programas internacionais como o Bandeira Azul http://www.blueflag.org/ pode trazer grandes ganhos para o setor, como a maior atratividade a turistas e barcos estrangeiros que busquem visitar locais cujo padrão ambiental seja mundialmente reconhecido.


Foi exatamente com esta visão que nos fizemos presentes à reunião, pois em parceria com a Costau Desenvolvimento estamos oferecendo consultoria e treinamento na obtenção e manutenção da certificação Bandeira Azul.


E como praticante de esportes náuticos tenho que aplaudir e incentivar iniciativas como esta, que visam difundir e qualificar a náutica como um todo.


Sucesso ao presidente Mané Ferrari e às associadas da ACATMAR nesta navegada.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Rio Boat Show 2011 II – As Máquinas dos Sonhos

Dando seqüência aos comentários sobre o Rio Boat Show 2011, hoje vou falar um pouco daqueles barcos que são o sonho de consumo de grande parte dos visitantes do evento.

O que não faltou no RBS 2011 foram barcos capazes de virar a cabeça e despertar desejos.

Tanto entre os poucos (mas espetaculares) veleiros como entre as inúmeras lanchas (e aqui uso o termo no sentido amplo de barco a motor, muitos dos quais dignos de serem chamados de iates), o que se viu foi um estaleiro tentando ultrapassar o outro no quesito “luxo” das embarcações apresentadas.

Eram monocascos, catamarãs, trawlers e lanchas de marcas importadas consagradas como Beneteau, Jeanneau, Princess, entre outros, e lançamentos fantásticos dos grandes estaleiros nacionais como Intermarine, com uma linha completa de barcos totalmente renovada, Azimut, agora com uma unidade fabril em Itajaí/SC, Schaefer, com a nova 60 pés, etc.

Diferentemente da (desagradável) experiência do São Paulo Boat Show 2010, o acesso aos stands e barcos dos grandes estaleiros me pareceu mais fácil no RBS2011, apesar de em alguns deles ainda se ter que passar pelo tal “cadastramento”. Por que todos não fazem como, por exemplo, a Intermarine, que coletava os dados dos visitantes mediante simples e rápida leitura ótica do código de barras do crachá? É muito mais fácil e agradável, afinal de contas, o cadastro para ingresso no evento já era bem completo.

Os barcos da Beneteau, tanto veleiros quantos lanchas, apresentaram o costumeiro requinte no acabamento, que já não surpreende ninguém – é o padrão deste fabricante francês. O que merece destaque são algumas ótimas soluções de engenharia, coisas práticas e super bem-boladas mesmo. Interessantes os fast trawlers, que passarão a ser produzidos no Brasil, na unidade de Angra (Verolme).



Os veleiros da Jeanneau também não ficaram atrás dos seus conterrâneos e mantêm o acabamento esmerado que já há muito consagra a marca.


Dentre os grandes estaleiros nacionais de lanchas merecem destaque, além da nova 60 pés da Schaefer, a renovada linha da Intermarine, que trouxe ao Rio suas novas 42, 60 e 75 pés e já está preparando novidades para o salão de São Paulo deste ano.





Aliás, quero abrir aqui parênteses para elogiar o atendimento no stand da Intermarine.  Apesar de não termos demonstrado interesse na aquisição imediata de qualquer dos produtos do estaleiro, fomos sempre muito bem recebidos na diversas vezes em que estivemos no stand, bem como nas visitas às embarcações expostas.

A feira é, na minha concepção, um lugar para, primeira e principalmente, exibir os produtos. O fechamento de negócios deve ser decorrência, e não o foco principal do expositor.

Abraços, bons ventos e até a próxima.

P.S. - todas as imagens desta postagem são do Blog do Rio Boat Show 2011 da Revista Náutica Online.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Rio Boat Show 2011

Estive no Rio de Janeiro entre os dias 29/04 e 03/05 para, dentre outras coisas, ir ao Rio Boat Show.

Dizer que o evento tem muitíssimo mais barcos a motor do que a vela é chover no molhado. Mas, infelizmente, esta é uma realidade não só no Brasil, mas em quase todo o mundo - o mercado de motor é maior que o de vela. E o salão retrata isso. Além disso, como o evento é cada vez mais voltado ao mercado de alto luxo, diversos expositores tinham pouco (ou nada) a ver com o mercado náutico, mas tudo a ver com luxo, sofisticação e consum(ism)o.

Este ano, nem os stands das lojas náuticas apresentavam as miudezas que nós velejadores costumamos procurar nos salões - era só a linha top mesmo.

Mas mesmo com esse quadro não muito animador, algumas coisas boas se destacaram.

Primeiro, tem mais veleiros este ano do que lembro que houvesse em anos anteriores - tá bem, quase todos top de linha, com preços de assustar, mas mesmo assim, um razoável número de veleiros.

Dentre eles, uma novidade ansiosamente aguardada pelos amantes de multicascos de cruzeiro, entre os quais me incluo - o CatFlash35, do estaleiro Craftec.

O barco está muito bonito, bem resolvido e com algumas soluções bem interessantes. Infelizmente não foi possível realizar um test-drive, mas não faltarão oportunidades.





Além disso, hoje tive a oportunidade de fazer um test-drive no inflável Flexboat SR1000. Apesar de não ser um grande apreciador de barcos a motor, sempre gostei dos infláveis de fundo rígido, por sua versatilidade e boa navegação, e o SR1000 não é exceção à regra.

O barco navega bem e, mesmo nas ondas desencontradas da barra da Baía da Guanabara, não dá pancadas secas, tão incômodas aos tripulantes.

Além de um posto de pilotagem com ótima ergonomia, o SR1000 apresenta um console central que abriga um banheiro de dimensões generosas e com um box com pé-direito de 1,80m. Não esquecendo de mencionar as enormes e confortáveis espreguiçadeiras existentes no solário de popa, em cima da casa de máquinas,  e uma grande quantidade de assentos estofados por todo o barco.





quinta-feira, 10 de março de 2011

VerdeAmarelo - Joinville/Guarujá

Como não foi possível para mim participar do restante da viagem do VerdeAmarelo, segue o relato do Comandante Armando.

"- Retornei a Joinville, Santa Catarina, dia 2 março, vôo Tam saindo as 06:50 e chegando as 08:00h. objetivo do dia é destravar a bolina, conseqüência de encalharmos na Ilha dos Herdeiros quando nos dirigiamos a Marina Cubatão.
O histórico era preocupante: O Richard sofreu e (sofreu muito!) para resolver problema semelhante, um ano atrás. O Trovão havia passado um dia tentando resolver a questão, sem sucesso, semana passada.

- 10:00h desta quarta-feira, pré-carnaval, resolvi utilizar um brinquedinho tão bonito e charmoso quanto útil: um mini compressor de ar para mergulho – 12 v – que em teoria te leva até 18 metros (tamanho da mangueira). Na pratica, para jovens de 65 anos, a partir dos 12 metros falta ar.
Trabalhar com equipamento correto é uma maravilha. Analisando com calma e por baixo da bolina, o problema ficou claro: O impacto do encalhe fez com que a bolina encunhasse  na caixa no sentido longitudinal do casco. Ou seja, tentar levantar ou descer não iria funcionar.
Solução: uma cinta de poliester para 6 ton em volta da bolina; 2 roldanas pesadas, emprestadas do Cairu II de cada lado do casco; cabos pegando tudo e, passando pela proa e indo até as catracas wimag 53 da popa. Um calculo aproximado dos esforços levou a 8 ton tracionando a bolina pra frente. Este serviço foi feita a tarde. Demorou uns 45 min para preparar tudo, a maior parte em baixo d´agua. 1 min. em cada manicaca  e “plack” um barulho seco, não  forte, indicando o descunhamento da bolina. Novo mergulho para retirar toda aquela parafernália e subir a bolina!Queridos Richard & Eduardo, podem ficar com inveja!
De manhã já havíamos montado a mestra e subido a genoa apesar do pequeno problema no foil.
Uma pausa no meio do dia para visitar o Cairu II e almoçar com nossos queridos amigos Eduardo Regua; Ricardo Pinto; João Cearense e o Jair que reformou o Cairu. Uma moqueca de garoupa no JIC (Joinville iate clube). Á mesa, parte da historia dos multicascos no Brasil.

Quinta-feira: 03/março – 12:30h.
Zarpamos, eu e o Richard (Pereira-imediato) atravessamos o rio Cubatão, paramos na Marina das Garça onde o gerente Sr. Tarso nos abasteceu de gasolina.

Registro: A educação e gentileza com que somos recebidos em Santa Catarina, Marina Cubatão, em especial, é longe, a melhor do Brasil, guiça do mundo. Existe uma boa vontade de todos que contagia e torna qualquer problema pequeno.

Motoramos até o Capri (Iate Clube – São Francisco do Sul), onde fomos comer o celebre peixe a portuguesa. Á noite chegou o Bacco que junto com o Richard foram pegar caranguejo.

Sexta-feira: 04 março – 06:00h.
É incrível a facilidade e disposição para se acordar cedo a bordo.
Sofremos, como sempre, para manobrar o Verde-Amarelo em espaços confinados, por preguiça em levantar o leme e ficar o barco somente com o motor solto. Levantar o leme sigifica desmontar a fortuna...5 min....

Direção: Bom Abrigo – 76 MN. vento fraco. Mar sul ondas de 2.0 metros.
Motoramos até as 14:30h quando o Sueste firmou e pudemos velejar.
Aportamos no Bom Abrigo às 17:15.

Surpresa e das boas! O Bacco revelou seus fortes dotes de cozinheiro:macarronada com camarão e molho de tomate; a altura do Rufino´s.
Acho que parte desta qualidade é inspiração do Bom Abrigo: Decada de 90 paramos lá com o Reforça e comemos uma bicuda com alcaparra e alho, junto com o Edson Fajardo e Gunther Zikeli que costuma relembrar o fato dizendo que foi o melhor peixe da sua vida. Amigos são para estas coisas. Já em 2000 o Dinho – Armando Andrade – preparou um camarão (comprado do pesqueiro ao lado) com temperos que havia trazido. O Edson Martim ainda hoje saliva quando relembra o fato.
Outra surpresa e boa: O 60 cv E-Tec mostrou-se extremamente econômico a 3.600 rpm. Gastou mais ou menos 5,5 litros/hora andando a 7,5 nós.

Ops: Nenhum barco de pesca!? Carnaval.     

Sábado: 05 março – 06:00h

Destino: Indefinido!
Algumas dezenas de vezes fiz esta viagem,  parei no Bom Abrigo, e fui direto para Santos ou Guaruja.
Esclareço: São 108 MN ou 120 MN. Para o D-1, com seus 2 Yanmar 75 cv com qualquer mar, são 10 a 12 horas. Ou seja, começo da noite e você já esta abrigado.
Em outubro de 2010, com o Luiz Portugues, fizemos este trecho em 12 horas, somente velejando, com o Verde-Amarelo. Mas as condições de mar e vento (Sul – 15 -18 nós) eram perfeitos.
Nossa previsão era boa: mar sul e vento de 12 nós.

Assim, tínhamos 2 opções

A – Guaraú a 65 MN
B – Santos a 108 MN

Zarpamos, chuva, mar sueste e vento 12 nós. Velocidade do V.A., 8 a 8,5 nós.
Lá pelos 11:00h, decidimos ir pro Guaraú, onde chegamos ás 15:30h.
O Bacco confirmou-se como grande mestre-cuca preparando uma invenção: batatas, cebolas, alho, azeite português, linguinça defumada ao molho de cerveja!
17:00h entra nosso velho Noroeste com muita chuva e seus 35 nós de rajada. O Verde-Amarelo garrou e correu uns 200 metros direção praia. Motor, chuva e voltamos pro lugar. Aparentemente, sem problemas. Aparentemente! A  noite percebemos que no caturro da manobra novamente havia entrado água pela popa. No Guarujá teremos que resolver definitivamente este problema.
Cansei: é a terceira vez! Como o Atomos e o Richard conviveram com a coisa é um mistério invejoso, porque não é um problema novo.

Domingo – 06 março – 06:00h
Destino: Marina Tropical – Guaruja – 60 MN
Previsão do dia anterior: Mar Sul – 2 metros – Ventos Este/Sueste 10 nós.
Realidade: Mar – Nihil -!! - Vento: Nihil.

Como havíamos poupado gasolina, estávamos com nosso maior tanque com 80 titros,  “so”, vamos gastar como bom lancheiro: motor a 4.600 rpm e velocidade de 9 nós.
Ás 13:00, traves do Guarujá entrou o Leste com seus 10 nós, bem na nossa proa!
14:00h cruzamos a Ponta do Indio e entramos no canal de Bertioga.
Ao passar pelas bóias da Marina Porto do Sol, nova surpresa: Acabou a gasolina Andamos na maré uns 15 min até religar o motor. Ele fica bravo e demora pra relizar quando isto ocorre (é a segunda vez). Afoga, desafoga, os eletrônicos se desentendem.
15:00h – chegamos ao nosso destino.
Numa manobra de sorte, entramos na Marina Tropical com vento e correnteza sem bater!
16:00h – O peixe da Marina, lamentavelmente deixava a desejar! Ocorreu-me que foi praga do Bacco para se promover ainda mais!

Observações:

- Fizemos a viagem inteira com a mestra rizada. Podemos ter andado 0,5 a 1,0 nós a menos, mas o ganho em tranqüilidade compensa.

- O Etec 60 cv, é bastante confiável, o que acredito ser o maior elogio a um motor de popa. Inexplicável, e não vou nem tentar falar com os “experts”, é gastar 5,5 litros/hora a 3.600 rpm e 11 litros a 4.600 rpm!!!"

terça-feira, 8 de março de 2011

Windsurf também é vela, então...

Teimoso que eu sou, resolvi tentar aprender a andar de windsurf pela enésima vez.


Quem sabe agora eu aprendo.

Em tombos e caldos já estou especialista, hehehe.